Ideológicos e fisiológicos estarão nesta quarta-feira de olho na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que terá na pauta a possível votação de uma contestação da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre fidelidade partidária. O TSE decidiu que o mandato pertence aos partidos e não ao indivíduo e é este o alvo da contestação.
Alimentado há décadas pela classe fisiológica dominante no Congresso, o vai e vem de parlamentares de uma legenda para outra tornou-se altamente lucrativo para os Governos (seja quem for e qual esfera do Poder Executivo for) cooptarem uma base ampla e obediente. E sem nenhum apego aos projetos ideológicos.
O enfraquecimento dos partidos só aponta para o caminho do fisiologismo e do clientelismo, jogando para quinto plano o debate ideológico.
A legislatura atual da Câmara Municipal de Alfenas conheceu cinco migrações de políticos de um partido para outro. Em alguns casos, é óbvio que a mudança não segue a regra do fisiologismo. E, no caso de Alfenas, isso ficou caracterizado na migração do presidente da Câmara e dos próprios ex-membros do PSDB, que se viram isolados no ninho tucano sob novo comando. Fora isso, meras acomodações eleitorais.
Mas o fato é que o STF tem nas mãos a chance de ratificar o início de um processo moralizante e que ajudará evitar um descrédito maior com a classe política que em sua maioria, nem de longe, pensa em fidelidade partidária como algo salutar, pelo menos para suas acomodações convenientes.
Sempre na contramão da decência, o Congresso cozinha uma nova legislação para criar a “janela de infidelidade” – termo citado hoje pelo jornalista Fernando Rodrigues, do Grupo Folha. A troca de partidos ficaria proibida até a véspera do prazo para filiação antes de uma determinada eleição. A farra continuaria.
De olho no STF, ideológicos e fisiológicos verão o futuro do País sendo desenhado.
Alimentado há décadas pela classe fisiológica dominante no Congresso, o vai e vem de parlamentares de uma legenda para outra tornou-se altamente lucrativo para os Governos (seja quem for e qual esfera do Poder Executivo for) cooptarem uma base ampla e obediente. E sem nenhum apego aos projetos ideológicos.
O enfraquecimento dos partidos só aponta para o caminho do fisiologismo e do clientelismo, jogando para quinto plano o debate ideológico.
A legislatura atual da Câmara Municipal de Alfenas conheceu cinco migrações de políticos de um partido para outro. Em alguns casos, é óbvio que a mudança não segue a regra do fisiologismo. E, no caso de Alfenas, isso ficou caracterizado na migração do presidente da Câmara e dos próprios ex-membros do PSDB, que se viram isolados no ninho tucano sob novo comando. Fora isso, meras acomodações eleitorais.
Mas o fato é que o STF tem nas mãos a chance de ratificar o início de um processo moralizante e que ajudará evitar um descrédito maior com a classe política que em sua maioria, nem de longe, pensa em fidelidade partidária como algo salutar, pelo menos para suas acomodações convenientes.
Sempre na contramão da decência, o Congresso cozinha uma nova legislação para criar a “janela de infidelidade” – termo citado hoje pelo jornalista Fernando Rodrigues, do Grupo Folha. A troca de partidos ficaria proibida até a véspera do prazo para filiação antes de uma determinada eleição. A farra continuaria.
De olho no STF, ideológicos e fisiológicos verão o futuro do País sendo desenhado.
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