Se a volta de Fernando Collor (PTB/AL) a uma cadeira do Senado já era o suficiente para visitar as páginas dos noticiários, o arremate da presidência da Comissão de Infraestrutura - um importante pólo de decisões e poder – merece mais. Isto porque Collor deixa de ser o mero símbolo de nossa história recente com sua expressão limitada em uma cadeira do Senado para, ai sim, marcar o seu verdadeiro retorno a rota do Poder.
Mas Collor é apenas Collor e seu passado inglório. É “pano de fundo” para o retorno do verdadeiro personagem político capaz de influenciar as decisões do País.
O pilar da artimanha atende pelo nome de Renan Calheiros (PMDB/AL). Ele mesmo. Aliás, sempre ele.
Renunciou à presidência do Senado em 2007 após uma avalanche de denúncias. Pouco antes, pela primeira vez na história do Senado, o Conselho de Ética recomendou a cassação de um presidente da Casa. A recomendação não vingou. O quase previsível Senado absolveu o alagoano.
Desmoralizado, licenciou-se do cargo em outubro do mesmo ano. Novas denúncias chegaram contra ele no Conselho de Ética. Mas nada o abate em sua capacidade extrema de costurar apoios e permanecer à beira das decisões.
O breve histórico acima seria o suficiente para deter a capacidade de manobra de um político. Mas não para Renan, acostumado a andar ao lado das crises morais. Foi com ele que Collor chegou à presidência e depois caiu.
Foi com Renan que FHC governou. É com ele que Lula governa.
De frieza estratégica, soube sair da frente dos holofotes e continuar articulando nos bastidores. Agora, mostra a cara. Deixa no chão opositores e aliados como o PT.
O “presente” dado a Collor terá um custo salgado ao Governo Lula. Nas mãos dos alagoanos estarão os mecanismos para travar ou não o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), a “menina dos olhos” do presidente Lula e símbolo da campanha de Dilma à presidência.
Nas mãos de Collor e, principalmente, de Renan pode estar um pouco da definição de nosso futuro. Renan sabe como jogar e sabe como não perder oportunidades.
Mas Collor é apenas Collor e seu passado inglório. É “pano de fundo” para o retorno do verdadeiro personagem político capaz de influenciar as decisões do País.
O pilar da artimanha atende pelo nome de Renan Calheiros (PMDB/AL). Ele mesmo. Aliás, sempre ele.
Renunciou à presidência do Senado em 2007 após uma avalanche de denúncias. Pouco antes, pela primeira vez na história do Senado, o Conselho de Ética recomendou a cassação de um presidente da Casa. A recomendação não vingou. O quase previsível Senado absolveu o alagoano.
Desmoralizado, licenciou-se do cargo em outubro do mesmo ano. Novas denúncias chegaram contra ele no Conselho de Ética. Mas nada o abate em sua capacidade extrema de costurar apoios e permanecer à beira das decisões.
O breve histórico acima seria o suficiente para deter a capacidade de manobra de um político. Mas não para Renan, acostumado a andar ao lado das crises morais. Foi com ele que Collor chegou à presidência e depois caiu.
Foi com Renan que FHC governou. É com ele que Lula governa.
De frieza estratégica, soube sair da frente dos holofotes e continuar articulando nos bastidores. Agora, mostra a cara. Deixa no chão opositores e aliados como o PT.
O “presente” dado a Collor terá um custo salgado ao Governo Lula. Nas mãos dos alagoanos estarão os mecanismos para travar ou não o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), a “menina dos olhos” do presidente Lula e símbolo da campanha de Dilma à presidência.
Nas mãos de Collor e, principalmente, de Renan pode estar um pouco da definição de nosso futuro. Renan sabe como jogar e sabe como não perder oportunidades.
Foto: Duda Sampaio/AE
Nenhum comentário:
Postar um comentário