A disputa que começou com três nomes e chegou a quatro parece, enfim, tomar corpo. A “briga” pela presidência da Câmara afunilou-se e, agora, parece ter a sua forma final. De um lado a candidatura de Jairo Campos (Jairinho/PDT), apoiada pela oposição mas sem a antipatia da situação; do outro, a de Vagner Morais (Guinho/PT), patrocinada pelo Governo que ainda aposta no cenário ideal para suas aspirações.
A candidatura de José Batista Neto (PMDB) ficou pelo caminho e cedeu lugar a Guinho que, assim como em 2007, surgiu como esperança de um domínio pleno do Governo. O nome de Hesse Luiz Pereira (PSDB), embora ainda não admita oficialmente que tenha se retirado da disputa, já está fora de cogitação. Perdeu espaço para o pragmatismo de Jairo, nome mais ameno para alguns vereadores que oscilavam em busca de uma acomodação de seus interesses.
A vitória de Jairo é o cenário mais visível e lógico neste momento. Já teria seis votos praticamente garantidos. Guinho ainda tenta montar o que ainda não conseguiu: uma base real de apoio. As cartas já estão na mesa e o resultado já é previsível, mas como na política todo cenário é passível de mudanças (principalmente numa eleição onde o voto é secreto) a prudência é o melhor caminho.
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