Moeda de troca é alimento para muitos políticos enraizados no fisiologismo puro. Mas se a prática é nefasta a democracia e aos interesses públicos, o método colhe frutos para muitos que transitam pelos corredores da vida pública.
A Lei que concede aos templos religiosos a isenção de IPTU é a evidência mais nítida deste jogo político. Enviado pelo Governo à Câmara, atendeu aos apelos políticos do vereador Enéias Rezende (PRTB), que tem na sua base o eleitorado evangélico.
Eleito numa coligação oposicionista e testemunha de acusação em processo contra o Governo, o perfil de Enéias mudou assim que foi eleito. Aproximou-se a passos largos do Governo. Fiel nas votações, jamais criou dificuldades aos interesses petistas.
A obediência política mostrou-se eficaz para quem pratica a política da boa vizinhança com o Poder. A Lei de isenção aos templos tem no parlamentar sua imagem simbólica.
Certamente, os frutos da gratidão do eleitorado, alheio aos detalhes da política, refletirão no futuro. Enquanto isso, muitos outros assuntos de interesses do Executivo continuarão a ser enviados ao Legislativo e claro, a gratidão parlamentar continuará valendo. Agora, oficializado por uma Lei.
Afinal, para muitos, o importante é receber os proveitos que o Poder pode proporcionar. Mas antes é preciso ceder aos interesses de quem tem o Poder na mão. O fisiologismo ainda alimenta a relação dos poderes que deveriam ser independentes, inclusive na prática.
A Lei que concede aos templos religiosos a isenção de IPTU é a evidência mais nítida deste jogo político. Enviado pelo Governo à Câmara, atendeu aos apelos políticos do vereador Enéias Rezende (PRTB), que tem na sua base o eleitorado evangélico.
Eleito numa coligação oposicionista e testemunha de acusação em processo contra o Governo, o perfil de Enéias mudou assim que foi eleito. Aproximou-se a passos largos do Governo. Fiel nas votações, jamais criou dificuldades aos interesses petistas.
A obediência política mostrou-se eficaz para quem pratica a política da boa vizinhança com o Poder. A Lei de isenção aos templos tem no parlamentar sua imagem simbólica.
Certamente, os frutos da gratidão do eleitorado, alheio aos detalhes da política, refletirão no futuro. Enquanto isso, muitos outros assuntos de interesses do Executivo continuarão a ser enviados ao Legislativo e claro, a gratidão parlamentar continuará valendo. Agora, oficializado por uma Lei.
Afinal, para muitos, o importante é receber os proveitos que o Poder pode proporcionar. Mas antes é preciso ceder aos interesses de quem tem o Poder na mão. O fisiologismo ainda alimenta a relação dos poderes que deveriam ser independentes, inclusive na prática.
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