sexta-feira, 23 de abril de 2010

Nota sobre o Alfenas Hoje


Venho a público manifestar que o portal Alfenas Hoje tem colocado, ao longo de seus 3anos de existência, uma linha editorial cuja a liberdade tem sido uma das característica. Tal proposta, de oferecer informação isenta e com o único comprometimento de levar ao leitor o melhor produto jornalístico possível, alcançou, segundo a nossa análise, um resultado satisfatório, o que pode ser medido pelos acessos e, consequente, repercussão diária do material informativo postado.

Este contexto permite analisar que seguimos o caminho certo ao adotar uma linha editorial na qual se preza a credibilidade do veículo de comunicação. Pois bem, desde o início há uma ampla força contrária de uma camada, cujo envolvimento político-partidário está cristalizado, incumbida em levantar questionamentos “maldosos” e infundados quanto a idoneidade de membros deste portal no intuito de afetar a credibilidade conquistada.

Há que se registrar que a mesma força contrária ao sucesso deste portal, na tentativa inicial de minar diretamente o mesmo (na época que ainda se um constituía como site, em 2007), buscou meios de denegrir diretamente o conteúdo produzido num primeiro estágio de vida do então site. Sem efeito, buscou minar anunciantes.

Nenhuma dessas tentativas surgiram efeito porque, acreditamos, que o portal atingiu o que mais estes temiam: o respeito de seus leitores o que tem crescido a cada dia (o que pode ser comprovado numericamente por meio de registros estatísticos). E este é o reflexo de todo nosso trabalho e esforço na luta pela credibilidade.

Diante de todo este contexto, já se tornou rotina o lançamento de informações falsas e maldosas, incorporadas em “fofocas”, contra o portal e seus membros com o objetivo claro já mencionado.

Concluindo, qualquer que seja o questionamento lançado quanto a credibilidade do portal Alfenas Hoje é fundamental que não se perda de vista o verdadeiro objeto a ser analisado: o conteúdo do próprio portal. É ele o foco real das observações e das quais não nos furtamos ao debate.

Qualquer desvio a esta lógica caracteriza-se, mais uma vez, o intuito claro político-partidário de desvirtuar o verdadeiro debate na intenção que foge ao esclarecimento. Esperamos dos leitores – e não me refiro àqueles cujas intenções são conhecidas – a vigilância constante e metódica do conteúdo do portal o que acreditamos ser salutar para o aprimoramento constante do produto jornalístico oferecido.

Não pretendemos aqui atingir a todos, pois isto incluiria aqueles com intenções duvidosas. Somente pretendemos lançar um ponto de reflexão as pessoas que acompanham este portal e são desprovidos de qualquer intenção negativa em relação ao mesmo.

domingo, 18 de abril de 2010

Momento Extremo



O episódio envolvendo a senadora Marina da Silva e o vereador alfenense Sander Simaglio, ambos do PV, (leia aqui) traduz uma situação antagônica no ponto de vista eleitoral.

As semelhanças no esquerdismo de bandeiras sociais foi o que menos pesou num embate reduzido a um tema especifico no qual os dois representam segmentos tão distintos da sociedade.

O saldo, sem dúvida, ficou invertido. Quem teve a perder foi Marina por não antever uma situação que poderia eclodir na sua corrida pelo mandato presidencial. Aliás mesmo em outras disputas, mas muito mais agora que tem a sua frente todos os segmentos da sociedade clamando posições explicitas.

Mas é fato que jamais imaginaria que a saia justa viria como fogo amigo, dentro de sua base partidária. O fato é que lançar-se em uma disputa tão heterogênea merece definição de posições às vezes que se chocam com uma das correntes de pensamento da sociedade, inevitável postura de risco eleitoral.

“Existem pessoas que fazem de um jeito e eu faço de outro (...) Ser aliada nãos
significa ser aliada em tudo. Eu não vou levantar bandeira como não faço em
relação as demais. Eu sou aliada, mas não sou o movimento em si e sempre faço
questão de diferenciar”.

A frase acima é de Marina e remete a uma lógica incontestável. Por ela, Marina se guia em sua conduta o que a coloca em seu traço característico de personalidade. Mas no “aué” do mundo político-eleitoral pode – sem dúvida – não ser o melhor caminho. Lula já havia percebido isso.

Se para Marina o episódio foi árduo, para Sander surgiu como oportunidade de alavancar-se num cenário além do que habitualmente estava restrito. Pré-candidato a deputado estadual, para ele não poderia ser melhor no que refere-se a projeção enquanto líder de um segmento que cada vez mais mostra a cara e pressiona a sociedade pela adoção de suas reivindicações.

Com isso, Sander costura sua trajetória política sem perder a oportunidade de projeção da imagem. Entre ações, discursos e posicionamentos não se despreza a oportunidade de escalar mais um degrau na ambição pelo topo.

Oportunismo ou não. O que é explicito é a capacidade de aproveitar as situações para construir sua escalada. Configura-se, aos poucos, como uma alternativa de peça no tabuleiro do poder.

Ambicioso, o pragmatismo de suas ações o eleva a uma camada acima. E é para isso que trabalha. Aonde vai parar? Esta é a incógnita.

Imagem retirada da foto original de André Novais/Divulgação