quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Saindo pela tangente
O ofício enviado pelo Conselho Superior da Unifal à Câmara que pede a saída de Cheta tem irritado o grupo petista no Legislativo. Sem “clima” para participar das reuniões do Conselho, o petista não deve mais comparecer aos próximos compromissos como representante da Câmara na Unifal.
Porém, a retirada oficial de Cheta como representante do Legislativo – como solicitou o Conselho – é considerada humilhante demais. Não engole o pedido.
Mais uma vez pressiona o presidente da Câmara para que não atenda o pedido. Alega uma espécie de interferência na autonomia legislativa.
Sua permanência no Conselho e sua presença nas reuniões podem, porém, soar um comportamento desafiador da Câmara, que não se mostraria sensível a uma incômoda situação. Seria um passo para uma crise institucional.
Nos corredores da Câmara, impulsionados pela fúria, chegou a cogitar-se até uma nota de repúdio, o que, ai sim, deflagraria a tal crise.
A saída para contornar já está anunciada: Cheta não freqüentaria mais as reuniões. Em seu lugar, passaria a frequentar rotineiramente as reuniões o suplente, Sander Simaglio (PV).
Os conselheiros se veriam livre de Cheta e Cheta estaria livre da humilhação oficial. Agora, resta ao Conselho engolir ou não.
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Um comentário:
O pedido da saída de Cheta foi bem fundamentado. Talvez o ocorrido na reunião da aprovação do curso de Medicina na Unifal tenha causado irritação no grupo referido. Contudo, havemos de convir que a cadeira que Cheta conseguiu pelo voto popular não o torna apto a desempenhar um papel para o qual o vereador não está preparado. Sander Simáglio certamente é mais indicado.
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