Nada ficará impune. Assim acreditam os justiceiros, movidos pelo sentimento da legalidade e da razão. Se a grande mídia aposta na impunidade de suas ações é preciso que reformule sua conduta e suas estratégias.
Pesquisa Ibope, que - entre os meses de julho e novembro - ouviu 2.002 pessoas para compor o seu Índice de Confiança Social (ICS) em 22 segmentos, revela a queda da confiabilidade na imprensa brasileira.
De 71% para 67%, os brasileiros passaram a confiar menos na imprensa brasileira. Despencou da 4ª para a 7ª colocação e acabou ultrapassada pela figura do presidente Lula, que cresceu três pontos e foi a 69% - aí deve-se diferenciá-lo da instituição “governo federal”, que chegou a 59% no ICS. Os números foram revelados por Rafael Motta no Observatório da Imprensa.
Os dados servem como alerta à irresponsabilidade da grande mídia, ávida e com sinais de desespero na defesa de seus pupilos eleitorais. A farra encabeçada por Veja – que escancarou sua linha editorial como meio de persuasão num puro sofismo desvairado – encontra-se cem um repleto antagonismo à linha mestra do jornalismo. O poder do convencimento se dá pela ação fidedigna ao contexto político-social dentro de um prisma na qual a objetividade se faz como instrumento indispensável.
O avanço da internet e o consequente florescimento de canais de discussão e propagação da informação mina a pretensão dos barões da mídia de um controle autoritário e manipulador da informação. O olhar vigilante retira-os o poder da verdade absoluta e da restrição do material informativo como meio privilegiado de uma minoria capitalista.
A insistência na “linha burra” constitui um suicídio desenhado e agora caracterizado metodicamente como elemento sinalizador. Veja, Estadão e Folha de S. Paulo materializam-se como porta-vozes desesperados a serviço de segmentos da sociedade em detrimento da sua função ideal, qual seja o de organismos informativos que compõem a estrutura organizacional de uma sociedade democrática.
Talvez conscientes de uma nova função dentro de um novo contexto organizacional da mídia, a grande imprensa parece incumbida de marcar-se como peças sectárias que compõem uma nova estrutura, na qual os componentes se colocam de forma explicita no tabuleiro social. Exemplo disso é o posicionamento em editorial do Estadão em favor de José Serra na eleição presidencial.
Entretanto, parecem não direcionarem suas ações num patamar de tal racionalidade à medida que operam pela linha apelativa desenfreada e rançosa. Muitas vezes caracterizadas pelo desequilíbrio visível no tratamento da informação.
A grande imprensa está nua e sob os olhares vigilantes da internet. Por isso mesmo, seus protagonistas deveriam se conscientizar da responsabilidade de suas ações, não somente quanto às suas empresas jornalísticas, mas a uma instituição maior: a própria imprensa.
Pesquisa Ibope, que - entre os meses de julho e novembro - ouviu 2.002 pessoas para compor o seu Índice de Confiança Social (ICS) em 22 segmentos, revela a queda da confiabilidade na imprensa brasileira.
De 71% para 67%, os brasileiros passaram a confiar menos na imprensa brasileira. Despencou da 4ª para a 7ª colocação e acabou ultrapassada pela figura do presidente Lula, que cresceu três pontos e foi a 69% - aí deve-se diferenciá-lo da instituição “governo federal”, que chegou a 59% no ICS. Os números foram revelados por Rafael Motta no Observatório da Imprensa.
Os dados servem como alerta à irresponsabilidade da grande mídia, ávida e com sinais de desespero na defesa de seus pupilos eleitorais. A farra encabeçada por Veja – que escancarou sua linha editorial como meio de persuasão num puro sofismo desvairado – encontra-se cem um repleto antagonismo à linha mestra do jornalismo. O poder do convencimento se dá pela ação fidedigna ao contexto político-social dentro de um prisma na qual a objetividade se faz como instrumento indispensável.
O avanço da internet e o consequente florescimento de canais de discussão e propagação da informação mina a pretensão dos barões da mídia de um controle autoritário e manipulador da informação. O olhar vigilante retira-os o poder da verdade absoluta e da restrição do material informativo como meio privilegiado de uma minoria capitalista.
A insistência na “linha burra” constitui um suicídio desenhado e agora caracterizado metodicamente como elemento sinalizador. Veja, Estadão e Folha de S. Paulo materializam-se como porta-vozes desesperados a serviço de segmentos da sociedade em detrimento da sua função ideal, qual seja o de organismos informativos que compõem a estrutura organizacional de uma sociedade democrática.
Talvez conscientes de uma nova função dentro de um novo contexto organizacional da mídia, a grande imprensa parece incumbida de marcar-se como peças sectárias que compõem uma nova estrutura, na qual os componentes se colocam de forma explicita no tabuleiro social. Exemplo disso é o posicionamento em editorial do Estadão em favor de José Serra na eleição presidencial.
Entretanto, parecem não direcionarem suas ações num patamar de tal racionalidade à medida que operam pela linha apelativa desenfreada e rançosa. Muitas vezes caracterizadas pelo desequilíbrio visível no tratamento da informação.
A grande imprensa está nua e sob os olhares vigilantes da internet. Por isso mesmo, seus protagonistas deveriam se conscientizar da responsabilidade de suas ações, não somente quanto às suas empresas jornalísticas, mas a uma instituição maior: a própria imprensa.