A derrota de José Serra abre uma ampla oportunidade para que um dos principais partidos da República possa planejar suas estratégias e mais do que isto: rever até mesmo seus conceitos programáticos. Para onde caminharão os tucanos?
Esta é uma resposta procurada por analistas políticos que arriscam nos palpites. Está em jogo a própria sobrevivência de correntes ideológicas que saíram da disputa fragilizadas.
A acomodação interna das forças políticas dentro do ninho tucano é algo que parece se desenhar. O discurso pós-derrota aponta na direção da renovação como necessidade.
Um cenário propício para lideranças como a de Aécio Neves que terá no Senado sua vitrine. A popularidade no estado de origem e a associação a figura do avô – tem aí a própria capacidade de articulação herdada de Tancredo - o credencia, sem dúvida, ao páreo.
Mas o domínio interno dos paulistas o faz a passar pela artimanha da composição. Somente ao lado de Geraldo Alckimin poderá ousar vôos maiores.
Mas e José Serra? Seu caminho agora parece decisivo para desvendar os rumos do partido. A derrota para a “sombra” de Lula – condição que Dilma deixar de ter a partir de agora – o deixa numa perspectiva desfavorável e pouco confortável para desejar uma nova empreitada rumo ao Planalto em 2014.
É fato que a dinâmica política permite mudanças bruscas e quatro anos é muito tempo para qualquer previsão taxativa neste sentido. Se a liderança de Serra for minimizada internamente, como reação natural a ala progressista perde espaço empurrando a legenda para que assuma uma postura mais liberal, fugindo de vez da sua origem.
A especulação em torno do futuro político de Serra abre o leque de especulações e as possíveis construções políticas para os cenários futuros. Em torno dele passa as mudanças no partido e em toda conjuntura político-partidária do País. Por isso a pergunta permanecerá por algum tempo: E agora José?
Esta é uma resposta procurada por analistas políticos que arriscam nos palpites. Está em jogo a própria sobrevivência de correntes ideológicas que saíram da disputa fragilizadas.
A acomodação interna das forças políticas dentro do ninho tucano é algo que parece se desenhar. O discurso pós-derrota aponta na direção da renovação como necessidade.
Um cenário propício para lideranças como a de Aécio Neves que terá no Senado sua vitrine. A popularidade no estado de origem e a associação a figura do avô – tem aí a própria capacidade de articulação herdada de Tancredo - o credencia, sem dúvida, ao páreo.
Mas o domínio interno dos paulistas o faz a passar pela artimanha da composição. Somente ao lado de Geraldo Alckimin poderá ousar vôos maiores.
Mas e José Serra? Seu caminho agora parece decisivo para desvendar os rumos do partido. A derrota para a “sombra” de Lula – condição que Dilma deixar de ter a partir de agora – o deixa numa perspectiva desfavorável e pouco confortável para desejar uma nova empreitada rumo ao Planalto em 2014.
É fato que a dinâmica política permite mudanças bruscas e quatro anos é muito tempo para qualquer previsão taxativa neste sentido. Se a liderança de Serra for minimizada internamente, como reação natural a ala progressista perde espaço empurrando a legenda para que assuma uma postura mais liberal, fugindo de vez da sua origem.
A especulação em torno do futuro político de Serra abre o leque de especulações e as possíveis construções políticas para os cenários futuros. Em torno dele passa as mudanças no partido e em toda conjuntura político-partidária do País. Por isso a pergunta permanecerá por algum tempo: E agora José?